segunda-feira, 1 de março de 2010

A Vingança



Soco no estômago. É como me sinto: com uma dor na ponta do estômago (ou seria no coração?). É você que tem o poder de abrir minhas cicatrizes e se instalar como bactéria na minha dor. É você que provoca sangramento, não está nem aí e continua mentindo descaradamente. É você que impregnou na minha cabeça e não sai mais. Os sinais nervosos são agora a tua canção no meu corpo. É você que não existe e faz doer meu estômago.
Desde que invadiu minha vida, tudo que como é negado, é dolorido. Meu estômago está sentido o seu mau caráter, a sua negligência aos meus sentimentos, e agora não aceita mais nada. Ele quer se livrar de tudo, se proteger de qualquer ameaça, numa tentativa iludida de te matar, de destruir a bactéria. Enganado, meu estômago sangra e rasga. Você quer me distrair com essa dor pra ver se esqueço dos seus atos. Canalha...
Mas isso não ficará assim, não. Você não tira mais nenhum pedaço de mim. Não se contenta com o coração que foi partido e pisado na rua? Nem com o sorriso e a vida que não tenho mais? Morro, contanto que você vá ao buraco também. Tomo cicuta se for preciso. Não quero você em mim depois de tudo que já fez.
Estou sentindo agora, nesse momento. Você está aqui dentro, cantando dentro do meu estômago e pondo toda a casa a baixo. Posso ver sua face de desprezo ao meu fim... Não dá mais. Podemos estar condenados a uma ligação eterna, porém você não sugará o resto de sangue que me resta. É o fim. Livro-me da consciência sua.

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